O CEO da Tesla, Elon Musk, que recentemente comprou parte das ações do Twitter, sugeriu que quer mudar a forma como a plataforma lida com a liberdade de expressão. Porém, os funcionários da empresa estão preocupados, defendendo que há uma linha que não deve ser ultrapassada.
De acordo com o The Washington Post, os funcionários da rede social querem interrogar Musk, que antes mesmo de adquirir sua parte na empresa, já falou que o primeiro ponto de sua agenda era a liberdade de expressão.
Os funcionários viram as verdadeiras baixas da guerra pela liberdade de expressão nos EUA, desde a desinformação do COVID à eleição presidencial, assim como a discriminação, glorificação dos Proud Boys e os ataques de mídia social ao movimento Black Lives Matter.
Ainda de acordo com o Washington Post, Musk, Parag Agrawal (CEO do Twitter) e os funcionários do Twitter terão uma reunião onde ‘todas as perguntas serão respondidas’. Eles se preocupam com o papel que Musk desempenhará na empresa e o poder que ele tem para mudá-la.
Os 5.000 funcionários do Twitter são conhecidos por ‘uma cultura corporativa extremamente liberal e vocal’, segundo o site, onde se dedicam a combater spam, desinformação e discurso de ódio. Já Musk se declara absolutista da liberdade de expressão, se recusando a derrubar o Starlink na Rússia, lutando contra a SEC por seus direitos de tuitar além de criticar severamente quase tudo, incluindo o governo.
Musk não ficará responsável pelas grandes decisões, conforme avisado pelos executivos da plataforma, mas mesmo assim, só o tempo poderá dizer como as coisas irão se desenrolar. O que acha?
Via: Ray Fernandes/ScreenRant
Karla Sthefany , Observatório de Games.
Fonte: Observatório de Games.
seg, 11 abr 2022 16:35:52 -0300