Game ambientado no Morro do Vidigal estima arrecadar 1 milhão por mês

O game RIO – Raised In Oblivion X, criado por Jhoniker Braulio, está com ambições bem otimistas para o mercado de jogos eletrônicos. Isto porque o o jogo que mostra um Rio de Janeiro pós-apocalíptico, mais especificamente na região do Vidigal, estima que o conteúdo curioso arrecade um verdadeiro prêmio de loteria só em publicidade.

Primeiro, 20 milhões

Para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do jogo, Jhoniker está buscando captar R$ 20 milhões. Caso esse cenário se confirme, o game seria então ser lançado no primeiro semestre de 2023.

Depois, 12

RIO-X será um game gratuito para jogar, mas obterá receita de diferentes frentes, como publicidade e venda de NFTs utilizáveis no jogo. “Só na parte de publicidade, queremos R$ 12 milhões no primeiro ano e que isso dobre no segundo ano por causa da integração no mercado”, explica Jhoniker.

Com publicidade, Jhoniker projeta ativações dentro do mapa do jogo, como aplicações das marcas de empresas em outdoors, busdoor, lojas, caixas eletrônicos, armas e até no vestuário dos players.

E depois, mais uns R$2,5 milhões

Além da publicidade, Jhoniker espera lucrar com a venda de itens, armas e skins NFT. Está programada, também, a venda de 5,5 mil NFTs, com expectativa de se alcançar um faturamento de R$ 2,5 milhões já no primeiro mês de lançamento. “Temos uma lista de espera com 70 mil pessoas e mais de 200 streamers esperando nosso jogo ser lançado”, destaca.

Tá, e o jogo? Como é?

A ideia do jogo, que é em formato FPS (jogo de tiro em primeira pessoa), é colocar equipes para competir por recursos, de modo que jogadores vão combater uns aos outros ao mesmo tempo em que coletam itens de sobrevivência no cenário.

Cenas cinemáticas do jogo. (Imagem: Youtube First Phoenix Studio)

Um dos itens que chamará atenção do player é o RIOCOIN, que além de ter um alto valor de compra de itens raros nos mercadores in-game, ele também pode ser extraído do jogo para o portal e ser trocado pelo token RIO-X utilizando uma skin NFT de um personagem, já que o game utiliza a tecnologia Blockchain; com isso, o jogo permite que os players usufruam de uma economia real dentro e fora do jogo.

Cenas cinemáticas do jogo. (Imagem: Youtube First Phoenix Studio)

Nessa realidade, a disseminação de uma doença infecciosa está fazendo com que as pessoas infectadas se comportem de forma inconsciente e agressiva a ponto de atacar outras pessoas. Para suprimir o contágio, o governo local construiu muros de contenção e agora, quem está dentro não pode sair e quem está fora não pode entrar.

Por que ali no morro do Vidigal?

A primeira grande sacada na idealização do game foi trazer um cenário do mundo real para dentro do jogo, nesse caso, a favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, com sua arquitetura única que traz uma experiência de gameplay singular. Nós fizemos isso antes mesmo do termo metaverso se tornar tão popular”, reforça Bráulio.

O CEO complementa que a segunda grande sacada foi a implementação dos sistemas de fome, sede, estâmina e vitalidade que faz com que o player se conecte ao seu personagem com suas necessidades humanas. Jhoniker reforça que durante o desenvolvimento do game acompanhou a expansão da Web 3.0 e que já tinha em mente avaliar as possibilidades e incluir isso no projeto.

Cenas do jogo. (Imagem: Youtube First Phoenix Studio)

Enquanto trabalhávamos na implementação de objetivos do jogo, acompanhamos a crescente expansão da web 3.0 e seu relacionamento com o mundo dos jogos e metaverso. Ficamos fascinados com as infinitas possibilidades que essa tecnologia poderia agregar ao jogo, afinal o nosso game/metaverso já estava pronto para ser usado e com uma vantagem competitiva, pois os ‘jogos’ play to earn da web 3.0 estavam pecando muito – focado apenas na distribuição de recompensas e esquecendo de desenvolver um jogo que realmente fosse divertido”, conclui.

Marx Walker , Observatório de Games.

Fonte: Observatório de Games.

sáb, 10 dez 2022 21:19:52 -0300

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