Observatório de Games.
Que a LOUD venceu nós já sabemos, mas quão difícil foi ambos os jogos para as equipes? Essa será uma análise técnica com algumas “gírias” do mundo de League of Legends e pensando para quem já joga ou entende do mesmo.
No primeiro jogo a LOUD dominou o mapa inteiro muito bem. Principalmente na parte inferior do mapa, onde o Suporte Ceos, nunca deixou de ter visão do time adversário inteiro. Isso fez quem com poucas vezes fossem pegos desprevinidos o que levou o Caçador da GAM, Levi, a jogar para parte de cima do mapa, a Toplane, com seu Jarvan IV.
O Toplaner da LOUD, Robô com seu Renekton, tinha apenas uma função no primeiro jogo: segurar a lane phase difícilima contra Kiaya junto de seu Rumble. A pressão foi gigantesca mas mesmo assim não foi o suficiente para atrasar o jogo da LOUD no “top”. Sabendo da parte inferior do mapa a favor da LOUD, a GAM jogou contra o Robô o jogo inteiro – praticamente – e tentou ao máximo tirá-lo do dele, mas esqueceram que em 10 minutos, na Botlane estava a Kai-sa do Sul Coreano Route com 1 item fechado e mais de 30 de farm na frente da Xayah do Slayder. O Viego do Caçador da LOUD, Croc, estava sempre muito bem posicionado e atrás de todos os objetivos do mapa muito antes que o caçador adversário.
Com isso, abriu-se uma brecha na botlane fazendo com que a GAM não visse saída em nenhum dos lados, pois a briga na Midlane estava no “0x0” onde nada acontecia tanto por parte da LOUD quanto da GAM. O time brasileiro conseguiu conquistar quase todos os objetivos do mapa – com excessão de um arauto do vale que nem foi usado pelo time da GAM – e isso deixou os viatinamitas sem muitas opções. Se eles tentassem parar o avanço na parte de baixo do mapa, o time ia se juntar e provavelmente todos morreriam por que o Atirador da LOUD estava muito a frente do resto do time. E se eles deixassem o Top avançar, o Renekton do Robô iria ficar muito forte. Sem saída, a GAM começou a forçar algumas lutas que umas deram “ok” e outra falharam. Não teve jeito, LOUD avançou pela base – com direito a um Pentakill do Route – e venceram o primeiro jogo.
Pulamos para o segundo jogo onde a LOUD estava bastante confiante em seu DRAFT, principalmente pelo Toplaner e pelo Suporte que foram o K’Sante e Rakan, respectivamente. O jogo começou bem por parte da LOUD mas entre o early e mid-game, algo foi dando errado por parte dos brasileiros. Posicionamentos ruins, a visão do time adversário estava sempre superior, os objetivos iniciais estavam sempre nas mãos da GAM e o temido Lee-Sin do Levi estava um passo a frente em todas as áreas do mapa contra Nocturne do Croc. O jogo foi bem difícil mas a LOUD sabia que se chegassem até o late game, existia uma chance de vitória e foi exatamente o que aconteceu. O K’Sante do Robô estava muito mais forte, mais tanque e cobria muito mais áreas do mapa ao final do jogo do que o Renekton do Kiaya. Os objetivos se igualaram no late game, porém a força do K’Sante fez o time inteiro da LOUD seguir o seu Toplaner para dentro da base adversária e com isso, o time da GAM foi caindo um a um até sobrar somente o Levi e a LOUD conquistar a segunda vitória aos quase 40 minutos de jogo.
Victor Danesi , Observatório de Games.
Fonte: Observatório de Games.
ter, 10 out 2023 11:50:04 -0300