Opinião: Influenciador Virtual das Casas Bahia como streamer acende um alerta na categoria de streamers reais?

Nesta sexta-feira (19), quem acompanha mais de perto o universo dos games pode ter visto uma notícia digna de franzir a testa: O CB (mais conhecido como “baianinho”), o garoto propaganda virtual das Casas Bahia, foi anunciado como streamer (o nome dado a uma pessoa que está transmitindo algum acontecimento enquanto comenta sobre ele).

CB, banding persona da Casas Bahia, faz sua estreia como streamer gamer hoje (18) às 19h, no Facebook Gaming.

E como se isso já não fosse o suficiente para impressionar, há um pouco mais a ser dito sobre o CB: O jovem virtual também ganhou o rótulo de influencer, onde vai atuar até no tal do metaverso. Dito isto, vem a pergunta: Os humanos dessa categoria já podem se sentir oficialmente ameaçados porque isso é muito Black Mirror, ou isso nem engaja?

Claro, ainda é muito cedo para saber, afinal, até um dia desses, esse garoto era só um desenho sem muitas pretensões. Contudo, algumas coisas podem ser observadas desde já.

Baianinho, o mascote da Casas Bahia, cresce e vira porta-voz da rede  varejista - 6 Minutos
Evolução do mascote das Casas Bahia.

Ser streamer é reagir ao conteúdo a cada momento

Os streamers de games mais populares tem os seus méritos. E um dos principais deles é a genuinidade de reações diante de um momento. O susto, a indignação, a comoção a acessibilidade e muitos outros reflexos são o que fazem muitos internautas se fidelizarem ao cara/mina do outro lado da tela.

A tecnologia está impressionante, mas isso ainda está longe de gerar um tipo de reação rápida e convincente o suficiente para dar o engajamento. Um exemplo disso são as falas de narradores pré-gravadas para os games de futebol.

Perceba você que por mais que se grave coisas para todos os tipos de momentos, a coisa ainda não se encaixa com a devida emoção em vários lances. Confira abaixo, por exemplo, essa bicuda de Roberto Carlos, onde a bola viaja enquanto o narrador também “viaja”:

A Artificialidade da coisa ajudaria a engajar?

Uma das cosias que muita gente pode entender é que a artificialidade dessas reações programadas pode ser um fator que contribua para o interesse das pessoas em conferirem a performance de um influencer virtual. Não dá pra negar que a internet se apaixona por coisas que até um tempo atrás se achava tosca.

Será que se o CB se assustasse alguns milisegundos após um fantasma aparecer seria engraçado, tosco, ou zoeiro o suficiente para atrair algumas multidões? Só a jogatina desse tipo de personagem dirá. Ainda está muito cedo para dizer se esse tipo de performance vai se jogar totalmente na jogatina, mas o que é certo é que o alerta está dado, e a internet pode odiar ou se apaixonar. GG pra quem?

O que tem pra hoje?

Bom, no caso do CB já estreou como streamer gamer do metaverso e, além de realizar transmissões ao vivo com muita gameplay, interagiu com o chat usando uma tecnologia exclusiva desenvolvida para o projeto, que é liderado e produzido por uma parceria entre as empresas Via, Meta e 3C. 

Conclusão

No papo reto, vocês querem saber se é pra já que um software vai reagir com fidelidade suficiente para ser comparado aos reacts humanos? Não, mas foi como disse acima, não precisa ser fiel ao mundo real para ser um sucesso. Qualquer novidade eu reajo aqui pra vocês verem.

Marx Walker , Observatório de Games.

Fonte: Observatório de Games.

sáb, 19 fev 2022 11:31:20 -0300

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