Os aviões são considerados os meios de transporte mais seguros do mundo, no entanto, uma nova descoberta aponta que passageiros em voos podem ser atingidos por radiação, o que pode gerar uma série de problemas de saúde.
Segundo o AGU – American Geophysical Union (Associação internacional que tem como objetivo promover descobertas sobre a Terra e o espaço), os chamados “raios negros” ou “relâmpagos escuros” podem expor temporariamente passsageiros de aviões a níveis perigosos de radiação.
Os raios são desencadeados por tempestade, que, com os relâmpagos, produzem campos elétricos, gerando assim, uma estimulação dos elétrons fazendo-os se movimentarem em altas velocidades, colidindo assim com moléculas do ar, o que produz os raios gama.
Esses raios, segundo o cientista atmosférico Mélody Pallu, surgem em altitudes de cerca de 15 quilômetros, justamente o espaço aéreo onde ocorrem os voos comerciais, que se forem realizados a pelo menos 200 metros de distância do ponto de início dos “raios negros” pode expor todos os seus integrantes a 0,3 sieverts de radiação, enquanto o nível máximo considerado seguro seriam 0,2 sieverts durante um ano.
Essa exposição a níveis tão elevados de radiação em um curto espaço de tempo pode gerar diversos efeitos negativos no cérebro, como o aumento do risco de desenvolver doenças neurodegenerativas e câncer na região da cabeça, alterações nas ondas cerebrais e morte neuronal.
Diante desses riscos é fundamental que sejam realizadas pesquisas mais profundas sobre o fenômeno, seus efeitos a longo prazo à saúde e formas de evitar ou minimizar o contato com esse tipo de radiação.
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.
Redação , Observatório de Games.
Fonte: Observatório de Games.
sáb, 14 jan 2023 23:12:30 -0300