E finalmente o novo PS Plus chegou ao Brasil. Depois de meses de rumores a respeito do Projeto Spartacus, em março a Sony confirmou que ele era verdadeiro, mas com o mesmo nome: PlayStation Plus. O novo sistema se juntou com o PlayStation Now, dando lugar a novos níveis que são: PS Essencial, Extra e Deluxe – Premium nos EUA e regiões com streaming.
Umas das grandes vantagens de se possuir uma assinatura na PS Plus, é poder jogar títulos clássicos, no caso, através do PS Plus Deluxe. Nele os fãs de jogos retrô e um pouco menos antigos, poderão se divertir com estes títulos vindos do PlayStation original que ainda hoje fazem a cabeça de milhares de fãs pelo mundo.
Havia algumas dúvidas e críticas foram feitas a estas versões clássicas quando foram lançadas no final do mês passado em determinados territórios asiáticos. Mas agora que o PS Plus Deluxe foi lançado no Brasil (PS Plus Premium nos EUA), muitois já estão comentando que estas versões clássicas são realmente muito boas e até superiores ao seu lançamento inicial nas regiões asiáticas.
Para aqueles que não estão por dentro do assunto – ainda -, (Via Game Rant) quando a reformulação do PlayStation Plus foi lançada em regiões como a Indonésia, os clássicos do PS1 aos quais os fãs tinham acesso rodavam a 50 Hz, limitando a taxa de quadros do jogo a 25 FPS em vez de 30. Versões PAL do jogo, que é o principal sistema de TV naquela região.
Estes eram incompatíveis com a maioria dos jogos de console desenvolvidos pela América ou Japão, onde usavam o sistema NTSC. Jogos que converteram de formatos NTSC para PAL ficaram mais lentos, tiveram gráficos mais confusos e continham a taxa de quadros limitada acima mencionada.
Com a chegada do novo PS Plus no Brasil e EUA, foi confirmado que as versões NTSC dos jogos estarão disponíveis. Portanto, os jogadores poderão ter acesso aos clássicos que foram originalmente projetados para o sistema, sem ter algum tipo de problema com a parte técnica, taxas de quadros irregulares ou execução mais lenta.
Uma das vantagens do Brasil (os com mais de 35 sabem muito bem disso), é que o país sempre foi um local onde tínhamos todos os sistemas. Tanto que era muito comum na década de 1980 e ainda nos 1990, ter uma “maquininha” que fazia a transformação de PALM para NTSC. E até mesmo os vídeocassetes e os televisores.
Portanto, caso seja um jogador mais novo e desconheça completamente esses sistemas, fique tranquilo, pois é só conversar com seus pais que colocavam Bom Bril para melhorar o sinal da antena e tinham que encontrar um canal para jogar, que eles saberão o que fazer.
Alan Uemura , Observatório de Games.
Fonte: Observatório de Games.
ter, 14 jun 2022 10:45:12 -0300