Após os EUA confirmar que pretende enviar uma missão tripulada à Lua em meados de 2025, agora foi a vez da China anunciar que também pretende mandar humanos ao satélite natural da Terra. Contudo, assim como os americanos, os chineses não também não cravaram uma data, embora tenham prometido isso para algum momento antes da década fechar.
Humanos e robôs
De acordo com o vice-diretor da Agência Espacial Tripulada Chinesa, Lin Xiqiang, a missão seria de curta permanência, servindo para estudar a superfície lunar em uma exploração com o auxílio de robôs, que trabalhariam em algumas funções para captar o maior número de informações possíveis durante a oportunidade.
E quem vai?
Uma hora, a ideia é ir para ficar
Ambos os países já declararam que a existem planos de montar bases lunares para longas estadias, que posteriormente, conforme a estrutura evoluíssem, serviriam de moradia fixa para algumas pessoas. O “quando” também não tem data, e tudo que se diz por enquanto é que os trabalhos começam logo após essa missão da vez. a construir as bases na Lua pouco após enviar os primeiros astronautas chineses ao satélite natural.
Aproveitando o embalo
Uma vez bem assentado na Lua, tudo fica mais fácil no que se refere ir além, no caso Marte, a grande mira da humanidade desde que a tecnologia conseguiu pousar suas máquinas por lá. A grande vantagem de cara de se morar na Lua, é contar com a gravidade mais leve do que na Terra, o que já garante uma escapada mais fácil (e econômica) quando comparada com o feito terrestre.
“Bate e volta” chinês vai virar rotina?
Um dia, sim. Enquanto esse dia não chega, a agência chinesa já confirmou que duas missões tripuladas por ano devem ser suficientes para atingir os objetivos do país. E enquanto o primeiro bloco lunar não é aplaudido, o que tem para hoje é o puxadinho na Tiangong, estação espacial chinesa, que já confirmou que ganhará um quarto módulo, que viria para proporcionar melhores condições de trabalho e vida para os ocupantes.
Quanto ao “bate e volta”, já dá para dizer que tem um ensaio planejado. Isso porque a agência espacial chinesa já confirmou que até um civil irá ao espaço em breve, embora seja só até a estação espacial Tiangong.
Quem vamos?
De acordo com as informações, outros três astronautas acompanharão o primeiro civil chinês a dar esse passeio, que ainda não foi definido. Já os três profissionais seriam o professor do principal instituto de pesquisa aeroespacial de Pequim, Gui Haichao; pelo comandante da missão, Jing Haipeng; e pelo engenheiro espacial Zhu Yangzhu.
“Acreditamos firmemente que a primavera da ciência espacial da China chegou e temos determinação, confiança e capacidade para concluir a missão com determinação”, disse o comandante Jing.
Daria um jogo?
Certamente. Filmes, séries e games de gente morando lá fora já não são novidade há muito tempo nesses segmentos, mas a ideia de uma base chinesa na Lua por si só já é um prato cheio para roteiristas explorarem justamente as situações dessa condição, do tão perto, tão longe.
E por mais que o entretenimento já se tenha simulado isso nas últimas décadas, dá para afirmar que nada vai ser como o que de fato for experimentado. E isso abrirá a mente da indústria da diversão, que terá uma nova realidade para trabalhar em cima do que for a realidade dessa experiência.
Temos um tempo limite lá fora antes de enlouquecer? Vamos iluminar o lado escuro da Lua? Pessoas lunares sofrerão preconceito? Qual será a primeira estupidez que faremos no nosso satélite? Vamos comprar terrenos por lá? quando vão lançar um simulador de vivência lunar?
Essas são apenas algumas perguntas que podem ser exploradas em um, ou muitos games.
Marx Walker , Observatório de Games.
Fonte: Observatório de Games.
dom, 04 jun 2023 09:52:51 -0300
