Valve está sem “chefe de verdade” há mais de 20 anos e continua sendo bem-sucedida

Observatório de Games.

A Valve, empresa responsável pelo Steam, foi fundada em 1996 e desde seu nascimento, ela conta com um modelo de trabalho único e especial que ficou conhecido como “hierarquia plana”. Que consiste em equipes e projetos surgirem de ideias em volto dos quais os próprios funcionários se agrupam, assim não existe um “líder” própriamente dito.

Assim que entramos nos escritórios da empresa, não teremos uma lista de tarefas ou um supervisor que nos dês as instruções. Segundo o manual do funcionário da Valve, os funcionários devem se interessar pelas ideias e projetos das outroas equipes e ingressar no qual mais se interessa, ou iniciar seu próprio projeto, e com isso, o ciclo se repete.

(Imagem: Tim Eulitz)

Caso surja um projeto ou ideia, o grupo inicialmente têm um líder que provavelment é aquele que teve a ideia, mas isso dura por pouco tempo ou até trocarem de função. Então não existe um “verdadeiro líder”. Muitas coisas são feitas de forma independente e muitas das equipes dissolvem-se se a ideia ou projeto não for reconhecida como “útil”.

Gabe Newell admite que este modelo de trabalho da Valve não é adequado para todas as empresas. Além disso, ao contratar novos funcionários, precisam tomar cuidado para garantir que os novatos sejam flexíveis para se destacarem em diversas áreas diferentes. Também é por isso que nos créditos dos jogos da Valve, a equipe fica listada em ordem alfabética, sem indicar qual time fez aquele projeto ou contribui com seu desenvolvimento, pois é tanta liberdade que é muito possível que um dos funicionários tenha apoiado de diversas áreas diferentes.

Victor Danesi , Observatório de Games.

Fonte: Observatório de Games.

sex, 16 ago 2024 11:09:09 -0300

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